IMPERMEABILIZAÇÕES

• Redução das pontes térmicas,
• Diminuição do risco de condensação.
• Aumento da inércia térmica interior dos edifícios,
• Economia de energia devido á redução das necessidades de aquecimento e do arrefecimento do ambiente interior.
• Redução de peso das paredes e das cargas permanentes sobre a estrutura.
• Aumento da protecção conferida as paredes e aos elementos estruturais face ás solicitações dos agentes atmosféricos (Choque térmico, água líquida, radiação solar etc).
• Diminuição do gradiente de temperaturas a que são sujeitas as camadas interiores das paredes.
• Melhoria da impermeabilidade das paredes.
• Eliminação de fissuras exterior e redução das fissuras interiores.
• Revestimentos com resistência fúngica.
• Conforto interior.

Os sistemas Etics/Cappoto mais frequentes são constituídos por placas de poliestireno expandido revestidas com um reboco delgado, aplicado em várias camadas, armado com uma ou várias redes de fibra de vidro. Destinam-se a ser aplicados em superfícies planas verticais exteriores de edifícios novos ou existentes (reabilitação), e também em superfícies horizontais ou inclinadas desde que não estejam expostas à precipitação.

É possível a aplicação do sistema em suportes rebocados, pintados ou com revestimentos orgânicos ou minerais, desde que convenientemente preparados

Produto de Colagem

Trata-se, geralmente, de um produto pré-preparado fornecido em pó, ao qual se adiciona apenas água. em pó para mistura com um determinado ligaste (resina) ou em pasta (copolímero em dispersão), à qual se adiciona 30% em peso de cimento Portland.

Armaduras

Para as armaduras é utilizado a fibra de vidro (tecidas ou termo-coladas), incorporadas na camada de base, com tratamento de protecção anti-alcalino. Distinguem-se dois tipos:

• As “normais” têm como função melhorar a resistência mecânica do reboco e assegurar a sua continuidade;
• As “reforçadas” são utilizadas como complemento das armaduras normais para melhorar a resistência aos choques do reboco.

Produto Base

Produto que se destina à preparação da argamassa de reboco a aplicar directamente sobre o isolamento térmico (camada de base). Geralmente, o produto utilizado é idêntico ao produto de colagem. A camada de base consiste num reboco (barramento) com alguns milímetros de espessura, realizado em várias passagens sobre o isolamento, de forma a permitir o completo recobrimento da armadura.

Camada de Primário

A sua função é regular a absorção e melhorar a aderência da camada de acabamento. Alguns sistemas não incluem esta camada. O primário consiste numa pintura opaca à base de resinas em solução aquosa, que é aplicada sobre a camada de base. É necessário que o produto seja compatível com a alcalinidade da camada de base.

Revestimento Final

Como revestimento final é normalmente utilizado um revestimento plástico espesso (RPE). Podem, no entanto, ser utilizados outros revestimentos desde que convenientemente testados e especificados no documento de homologação do sistema. A camada de acabamento contribui para a protecção do sistema contra os agentes climatéricos e assegura o aspecto decorativo. É aplicada sobre a camada de base ou sobre a camada de primário (caso exista).

Tipos de fixação

Relativamente à forma de fixação, os ETICS podem classificar-se em:

• Sistemas colados (incluindo ou não fixações mecânicas complementares);
• Sistemas fixos mecanicamente (incluindo ou não colagem complementar).

Nos sistemas colados, apesar da sua estabilidade ser totalmente assegurada pela colagem, é possível utilizar fixações mecânicas complementares. As fixações mecânicas destinam-se, eventualmente, a fixar provisoriamente as placas de isolamento
até à secagem da cola ou, em caso de descolagem do sistema, a evitar a sua queda. Este sistema incluem outros produtos e componentes utilizados para reforço de pontos singulares, ligação com elementos construtivos e para assegurar a continuidade do sistema.

Na  thermal ® a maior ameaça é o seu desconhecimento técnico, peça-nos uma visita, ao esclarecê-lo estamos a ajudá-lo a decidir com mais segurança.

Não existe limitação neste tipo de aplicação, poderá ser aplicado praticamente em todo tipo de edifícios, sejam residências, espaços públicos ou industriais.

Relaciona-se obrigatoriamente com a sua zona climática, sugerimos que requisite o nosso manual de aplicação.

Originalmente é EPS (esferovite) de 20Kg de densidade, embora nos últimos anos tenham surgido outras alternativas como poliestireno extrudido, cortiça ou mais recentemente lã de rocha.

Sim. A primeira coisa a aferir é o estado das peças cerâmicas (verificar se estão partidas ou a descolar). No caso deficiências estruturais ou descolamento generalizado recomenda-se retirar as peças cerâmicas. Outra situação é quando a cerâmica está perfeitamente aderida. Neste caso, recomenda-se a colagem directa com argamassa especifica para o efeito. Em ambos os casos deve-se complementar esta operação com uma fixação mecânica (buchas polietileno).

Nunca! É recomendável que se elimine na totalidade ou provoque ferimentos difusos na membrana de forma a eliminar barreira de vapor. Aplicação do sistema deverá incorporar obrigatoriamente fixação mecânica (buchas polietileno).

Embora dependendo da estabilidade dimensional do tipo de revestimento a sua aplicação obriga a execução  preparatória especifica para o efeito. A dimensão e peso é fundamental e como peso não deverá exceder os max- 25kg m2.

Recomenda-se capeamento de peitoril em alumínio termolacado ou inox sendo aplicado mastique de poliuretano nas zonas periféricas. Poderemos ter como alternativa aumento de régua em granito igual ao existente com fixação mecânica e colagem á base de resina epoxi.

Todos os elementos metálicos são adaptados com projecção das peças  incluindo fixação mecânica, tratamento e pintura.

Na zona superior de coberturas planas é obrigatório aplicação de rufo (capacete) com fixação por sistema de clipagem e  de preferência em zinco puro ou em inox. Esta protecção mecânica horizontal evita diversas patologias na fachada.

Todas as portadas são desmontadas para posterior projecção em cantoneira de 3mm e fixação posterior.

Sim, de duas formas, com repassagem de uma segunda rede ou com aplicação de poliesteireno extrudido na primeira camada de isolamento.

Recomenda-se a utilização de cores claras ou de tom médio, As cores escuras alteram o comportamento térmico e potenciam o envelhecimento da fachada pelos raios UV.

Muito simples, recorta-se zona afectada, e posteriormente realiza-se outro revestimento final tal como se trata-se de uma pintura.

Recomenda-se aplicação de marcas homologadas por empresas certificadas junto do fabricante, assim consegue-se obter uma garantia global, sistema e aplicação.